quarta-feira, 2 de maio de 2012

"O Silêncio da Alma"



Lembre-se: os silêncios mantêm os segredos, portanto, o som mais doce é o som do silêncio.

Essa é a canção da alma. Alguns escutam o silêncio na oração; outros cantam a canção em seu trabalho; alguns procuram os segredos na contemplação tranquila.

Quando se alcança a maestria, os sons do mundo se apagam, as distrações se aquietam. Toda a vida se transforma em meditação.

Tudo na vida é uma meditação na qual se pode contemplar o Divino e, vivendo dessa forma, aprendemos que tudo na vida é benção. Já não há luta, nem dor, nem preocupação. Só há experiência.

Respira em cada flor, voa com cada pássaro, encontra beleza
e sabedoria em tudo,  já que a sabedoria está em todos os
lugares onde se forma a beleza.
E a beleza se forma em todas as partes, não há que
procurá-la, porque ela virá a ti.

Quando ages nesse estado, transformas tudo o que fazes numa meditação e, assim, num dom, num oferecimento de ti para tua alma e de tua alma para o Todo.

Ao lavar os pratos desfruta do calor da água que acaricia tuas mãos. Ao preparar a ceia, sinta o amor do Universo que te trouxe esse alimento e, como um presente teu ao preparar essa comida, derrama nela todo o amor de teu ser.

Ao respirar, respira longa e profundamente, respira lenta e suavemente, respira a suave e doce simplicidade da vida, tão plena de energia, tão plena de amor. É amor de Deus o que estás respirando.

…Respira profundamente e poderás senti-lo. Respira muito, muito profundamente e o amor te fará chorar... de alegria. Porque conheceste teu Deus e teu Deus te presenteou com tua alma.

Faz da tua vida e de todos os acontecimentos uma meditação. Caminha na vigília, não adormecido.

Move-te com a perfeição, não sem ela e não te detenhas na dúvida nem no temor, tampouco na culpa ou na auto-recriminação. Vive no esplendor permanente, com a certeza de que és muito amado.

Sempre és Um com Deus. Sempre és bem-vindo à casa.

Porque teu lar é Meu coração, e o Meu é o teu.

Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.



(Neale Donald Walsh)